domingo, 27 de dezembro de 2009

A ONDA





Na Alemanha contemporânea, o professor Rainer Wenger (Jürgen Vogel), admirado pelos alunos por seus métodos inovadores de docência, lança um desafio aos alunos: Vocês acreditam que a Alemanha dos dias de hoje poderia voltar ao totalitarismo? Mediante as respostas vagas e imprecisas dos alunos, Rainer decide simular um novo sistema autocrático em sala de aula, a fim de levar os alunos à experimentação do regime totalitarista.

A Onda é adaptação do livro de Todd Strasser, baseado em fatos reais acontecidos com o Prof. Ron Jones, em uma escola de Palo Alto, Califórnia, em 1967. Tentando explicar aos alunos o porquê da ascenção do Nazismo ao poder alemão, o professor Jones montou um projeto de uma semana, baseado “na força pela disciplina, pela totalidade, pela ação e pelo orgulho”. Entretanto, o projeto saiu de controle e o professor se viu responsável pela simpatia dos alunos à desastrosa e violenta realidade que se tornou seu experimento.

Dennis Gansel consegue levar às telas toda a tensão e o conflito da situação, fazendo-nos questionar o real papel da relação professor e aluno, e a questão política formadora de cidadãos, opiniões e bases socioculturais. Vivemos em uma época de manipulação e precisamos prestar atenção a isso. Acho que os reais valores da sociedade se perderam em meio ao consumismo e ao determinismo, à hipocrisia, ao medo, à angústia, à preguiça e ao desapego. Será que realmente não somos seres “de um exército só”? Quem nos comanda e sob o julgo de quê nos denominamos humanos? Coisas fortíssimas a se pensar mesmo...

Interessante...

Descobri navegando na net no site da Abril um teste que é no mínimo interessante...
O teste chama-se: Que livro você é?

Meu resultado:




"Antologia poética", de Carlos Drummond de Andrade

"O primeiro amor passou / O segundo amor passou / O terceiro amor passou / Mas o coração continua". Estes versos tocam você, pois você também observa a vida poeticamente. E não são só os sentimentos que te inspiram. Pequenas experiências do cotidiano – aquela moça que passa correndo com o buquê de flores, o vizinho que cantarola ao buscar o jornal na porta – emocionam você. Seu olhar é doce, mas também perspicaz.
"Antologia poética" (1962), de Drummond, um dos nossos grandes poetas, também reúne essas qualidades. Seus poemas são singelos e sagazes ao mesmo tempo, provando que não é preciso ser duro para entender as sutilezas do cotidiano.


Detalhe: Amo Drummond!!!

Faça o seu:
http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/testes/livro-nacional.shtml

domingo, 13 de dezembro de 2009

O SONHO DE UMA FLAUTA...O Teatro Mágico



Para quem não conhece não perca mais tempo e apreciem
O TEATRO MÁGICO...
É realmente inexplicável!


*O SONHO DE UMA FLAUTA*
Nem toda palavra é
Aquilo que o dicionário diz
Nem todo pedaço de pedra
Se parece com tijolo ou com pedra de giz

Avião parece passarinho
Que não sabe bater asa
Passarinho voando longe
Parece borboleta que fugiu de casa

Borboleta parece flor
Que o vento tirou pra dançar
Flor parece a gente
Pois somos semente do que ainda virá

A gente parece formiga
Lá de cima do avião
O céu parece um chão de areia
Parece descanso pra minha oração

A nuvem parece fumaça
Tem gente que acha que ela é algodão
Algodão as vezes é doce
Mas as vezes né doce não

Sonho parece verdade
Quando a gente esquece de acordar
O dia parece metade
Quando a gente acorda e esquece de levantar
Hum... E o mundo é perfeito
Hum... E o mundo é perfeito
E o mundo é perfeito

Eu não pareço meu pai
Nem pareço com meu irmão
Sei que toda mãe é santa
Sei que incerteza traz inspiração

Tem beijo que parece mordida
Tem mordida que parece carinho
Tem carinho que parece briga
Tem briga que aparece pra trazer sorriso

Tem riso que parece choro
Tem choro que é por alegria
Tem dia que parece noite
E a tristeza parece poesia

Tem motivo pra viver de novo
Tem o novo que quer ter motivo
Tem aquele que parece feio
Mas o Coração diz que é o mais Bonito

Descobrir o verdadeiro sentido das coisas
É querer saber demais
Querer saber demais

Sonho parece verdade
Quando a gente esquece de acordar
O dia parece metade
Quando a gente acorda e esquece de levantar

Mas sonho parece verdade
Quando a gente esquece de acordar
E o dia parece metade
Quando a gente acorda e esquece de levantar
E o mundo é perfeito
E o mundo é perfeito
E o mundo é perfeito...

Palavras da bela Clarice...



O SONHO
Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.

Clarice Lispector

domingo, 6 de dezembro de 2009

Ama...pelas palavras de um sábio.


Ama a simplicidade
Ama a ociosidade criativa
Ama a vida, a beleza e a poesia
Ama as coisas que dão alegria
Ama a natureza e a reverência
pela vida
Ama os mistérios
Ama a educação como fonte de esperança e transformação
Ama todas as pessoas, mas tem um carinho muito especial pelos educandos e verdadeiros educadores
Ama Deus, mas tem sérios problemas com o que as pessoas pensam e/ou dizem a Seu respeito
Ama as crianças e os filósofos – ambos têm algo em comum:
fazer perguntas...
Ama, ama, ama, ama...

Rubem Alves